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- Sarah Menezes - ouro no judô
- Arthur Zanetti - o ouro na ginástica artística
- Seleção feminina de volei - ouro
- No Boxe: Adriana Araújo e Yamaguchi conquistaram o bronze, enquanto a prata ficou com Esquiva, que só perdeu para o japonês Ryota Murata por causa de uma punição.
Saiba outros momentos marcantes no link:
Países e medalhas:
A pergunta que todos tentam entender: por que tão poucas medalhas em solo brasileiro?
Somos cerca de mais de 190 milhões de brasileiros. Será que houve uma política de inserção nos esportes para aqueles que tinham a vocação esportiva?Os recursos chegaram aos locais mais distantes?Quem está dirigindo os esportes nas periferias, nas comunidades urbanas e rurais,tem vontade e competência para enxergar que ali existe um potencial em determinada modalidade? E que tudo, tudo mesmo foi feito para que aquela flor do esporte desabrochasse e tornasse um campeão? Ou pelo menos,tem quem mostre aos nossos jovens que sua energia pode ser canalizada para o melhoramento de sua forma física através de atividades desportivas, não somente através do futebol.Futebol , ótimo mas existe outras modalidades ... Como está sendo realizada a parte esportiva nas escolas? Não só os professores mas os profissionais e trabalhadores deste país ,recebem o salário injusto.Como orientar seus filhos no caminho do bem e do bom para a sociedade,quando muitos governantes ainda, não respeitam seus eleitores,impostos ainda precisam ser cobrados de maneira mais justa..... Reconhecemos que transporte e alimentação e outros recursos tem chegado para as escolas e para os jovens,e muitos aproveitam ...mas não podemos nos descuidar das periferias e da classe trabalhadora que luta por dias melhores em locais sem saneamento e saúde e também sem educação.. o que gera violência e perda de vidas.. A mídia contribui para a educação das crianças e adolescentes? Enfim queremos resultados , mas temos que ter uma contrapartida ,para que possamos melhorar nossas pegadas e fazer uma bela caminhada, primeiro pelo prazer simples de caminhar e depois trabalhar com mais tenacidade e firmeza, para poder chegar ao sucesso das medalhas e troféus. Com referência a postagem do yahoo, sabemos também que se algum brasileiro pode competir em Londres,(o que já é uma vitória,) deveu-se aos seus esforços em procurar com garra e muita luta pelos caminhos que os levariam até lá.
Retirado do site yahoo sobre Londres2012 e a atuação do Brasil- O Brasil calou os brasileiros- do site do yahoo. Criticar é o ato mais fácil do mundo. Em alguns casos até é covarde. Quando arremessamos pedras nos outros com comentários maldosos esquecemos que temos teto de vidro. Quando falamos algo sem esperar o seu final, então, as coisas são ainda piores. As Olimpíadas de Londres deixarão essa lição para povo brasileiro, parte dele e não sua totalidade, por muito tempo. Agora, com tudo encerrado, o que ouviremos é que ninguém nunca falou nada. Mas sim, muito foi falado. E muito foi falado por quem nem imagina o quanto é difícil estar em uma disputa olímpica. Não por acaso os Jogos Olímpicos reunem a cada quatro anos a nata esportiva do mundo inteiro. Para competir em terras olímpicas é necessário passar por várias seletivas, atingir marcas, superar adversários e limites. Em alguns países isso é levado a sério. Em outros os atletas não superam apenas barreiras esportivas: quebram estigmas sociais para vencer. E o Brasil, nosso país que tanto criticamos, está nesse segundo grupo. A formação de atletas aqui é deficiente até no esporte mais querido, o futebol. Como falar, então, da criação de nadadores, lutadores ou corredores? Falar que o Brasil é o país do bronze parece engraçado. Chamar de Bronzil, então, é um trocadilho que muita gente adorou usar. Como adorou falar que Cesar Cielo, um nadador que teve que sair de sua pátria para buscar um treinamento de melhor qualidade nos Estados Unidos, 'pipocou' ao deixar escapar o ouro na mais rápida — e talvez mais difícil — prova da natação. Não existiam adversários de nível e Cielo deveria ser uma máquina de vencer para aqueles que vêm no bronze uma derrota. Não é. Nem mesmo quando se é favorito ao ouro.
O choro de Cielo no pódio é o choro de quem fez de tudo, mas não conseguiu. Merece apenas aplausos (AFP) Para conseguir o bronze é necessário vencer a seletiva. Depois disso o competidor precisa correr atrás de investimentos e viajar para o local da Olimpíada. Precisa treinar sem parar e melhorar muito para sair do nível nacional e partir para o mundial. Precisa passar pelas eliminatórias, vencer as fases seguintes e então chegar à final. A peneira olímpica é muito mais fina do que nos grandes torneios de futebol, por exemplo. Os sete nadadores enfileirados ao lado de Cielo eram a nata, o melhor que natação tem em competição de tiro curto. Ele foi o terceiro melhor. E nem só de Cielo se fez o Brasil em Londres. Os bronzes que viraram a piada do Bronzil colaboraram — e muito — para que chegassemos ao nosso recorde de medalhas em uma só edição da Olimpíada. Isso mesmo. O Brasil que virou piada aqui mesmo, entre os brasileiros, bateu o recorde de conquistas. Ultrapassou 100 em toda sua trajetória nos Jogos e chegou a 17 em uma só edição. Muito por conta dos 9 bronzes totais. E dos 3 ouros e 5 pratas. Medalhas que juntas deixam um horizonte muito mais confortável para o país que sediará os Jogos em 2016. O Brasil do vôlei que não se cansa de ir longe, dos irmãos do boxe que treinavam no quintal e fizeram história, dos nadadores que nadam por si e carregam um país inteiro nas costas, do basquete que voltou e fez de seu suor uma conquista mais importante que qualquer medalha, do judô, pouco lembrado, que se tornou uma máquina de conquistar medalhas, do pentatlo que surpreendeu de última hora, da ginástica que era alvo de piada e transformou o amarelo de quem fala sem saber nada em ouro no peito de Arthur Zanetti. O Brasil se superou. O Brasil foi mais longe do que nunca. O Brasil calou os brasileiros — mas só aqueles que torceram contra.
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