terça-feira, 28 de agosto de 2012

Zygmunt Bauman - Revista Presença Pedagógica da Editora Dimensão


 A revista Presença Pedagógica nº103 - Jan/ Fev/ 2012 da Editora Dimensão chegou à sala do CEMMPS "Maria Marina" e dentre os temas abordados, o que me chamou mais atenção foi ..."sobre um dos mais vigorosos sociólogos contemporâneos Zygmunt Bauman e as candentes questões educacionais desse nosso complexo presente''.

"Em tempo de Modernidade Líquida" O texto de Maura Corcine Lopes muito bem elaborado ,discorre sobre o Livro Bauman & Educação (Coleção Pensadores e Educação) dos autores Santo Filipe, Ivan Macedo e Valter da UF do Espírito Santo. Assim que puder irei escanear outros textos desta revista...
....porém deixarei aqui um trecho que achei extremamente interessante: Mantendo-se atento a estas articulações, por exemplo,os autores dedicam várias páginas para uma discussão extremamente interessante a cerca dos dilemas e de desafios educacionais nos cenários globalizados da “modernidade líquida”.Entre outros, um desses desafios é a necessária ressignificação da “forma escola”. Arquitetada e instituída num cenário moderno sólido, cheio de certezas e de pretensas estabilidades, a escola encontra-se diante do grande dilema: ou se repensa e se transforma em sintonia com a progressiva liquidez do mundo contemporâneo ou, deixando de responder a esse mundo, involui e caminha para um processo de extinção. Como alguns tem alertado, o preceito de uma “educação para toda a vida” parece estar dando lugar para o preceito “educação por toda vida”.  Em outras palavras, uma escola que, nos últimos dois ou três séculos, dedicou-se a uma formação pouco flexível ao longo de um processo que deveria ser definitivo - isto é , ter um início, um meio e um fim, terá de dar lugar a um outro tipo de escola que deverá não apenas ser flexível mas talvez principalmente, deverá funcionar ao longo de toda a vida dos alunos. Em resposta a uma sociedade sempre cambiante, em contínua mudança, a educação escolar não terá como atingir um ponto final. Um claro sinal disso são as cada vez mais comuns expressões”educação permanente”,” educação continuada”,”cosmopolitismo inacabado”, “escola aberta“, ”aprendizagem ao longo da vida”, etc.  Como bem sublinha o livro, além do caráter analítico da variada obra de BAUMAN, sua sociologia também assume um expressivo posicionamento político. Para ele, a finalidade da educação, numa sociedade pautada pela liquidez, seria”contestar o impacto das experiências do dia a dia, enfrentá-los e por fim,  desafiar as pressões que surgem do ambiente social “(BAUMAN sociólogo acrescenta outro: além do seu papel socializador, a escola tem de estar atenta à promoção de subjetividades que sejam capazes de questionar o status quo e colocar sob suspeita tudo aquilo que se costuma tomar como certo, tranquilo e natural.
Enfim, Bauman & Educação é um livro que muito contribui para a bibliografia brasileira no campo da educação e da sociologia. Filipe Almeida, Ivan Gomes, Valter Bracht conseguiram com o maior sucesso, realizar a proeza de produzir uma obra ao mesmo tempo tecnicamente rigorosa e acessível. Aquelas pessoas interessadas em se aproximar e até mesmo em se aprofundar no universo baumaniano e nas suas relações com o mundo da educação encontrarão nesse livro, uma excelente leitura. Nesta revista podemos encontrar artigos como: *Chat em processos de aprendizagem, *Como o cérebro aprende a ler, *Pensar e falar bem, *Práticas de leitura num assentamento rural, *Letramento digital *Jovens em tempo de Web2.0, onde fala sobre vlogs, blogs, upload, upgrade, MP3. E logo no editorial conta: ''que uma educadora postou no twitter que os alunos estão no universo digital enquanto a escola permanece analógica." É preciso enfrentar este descompasso entre a escola e a contemporaneidade. Afinal, o avanço da tecnologia expandiu as fronteiras do saber e trouxe uma série de possibilidades que podem tornar a escola um ambiente mais desafiador e interessante, tanto para quem aprende como para quem ensina''. de Rosangela Guerra.  Todo o artigo foi transcrito da revista Presença Pedagógica citada.

domingo, 26 de agosto de 2012

Quem calcula os custos do automóvel nas cidades?


 Washington Novaes
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,quem-calcula-os-custos-do-automovel-nas-cidades-,920990,0.htm

www.oestadao.com.br

 Parece inacreditável, mas o alarme vem das montadoras de automóveis - as mais interessadas em vender seus produtos. Texto de Cleide Silva na edição de 13/8 deste jornal informa que o "excesso de automóveis (mais 80 milhões de veículos no mercado global este ano) já preocupa as montadoras no mundo" e por isso "o trânsito nas megacidades leva fabricantes a incentivar debate sobre saída para o caos". Nesta mesma hora, o tema mal chega às campanhas para as eleições municipais no Brasil. E em São Paulo, embora documentos da Prefeitura mencionem a possibilidade de instituir a cobrança do pedágio urbano e haja até projeto a esse respeito na Câmara Municipal (Estado, 1.º/8), não há intenção concreta de avançar nesse rumo neste final de gestão. Professor universitário especialista na matéria, trazido por uma das montadoras, o alemão Michael Schrekenberg impressionou-se com o caos paulistano e chegou a sugerir inspeções rigorosas de veículos para evitar quebras e interrupções no trânsito, controle das emissões de poluentes, ampliação dos acostamentos, criação de faixas exclusivas para carros com mais de uma pessoa, "trens para ligar regiões da metrópole às periféricas". As soluções, entretanto, terão de ser rápidas. São Paulo já tem frota de mais de 7,2 milhões de veículos, dos quais 3,8 milhões circulam diariamente. E não há regras para motocicletas. Este ano ficará na capital paulista grande parte dos mais de 3,6 milhões de veículos vendidos no País. O documento da Prefeitura que menciona o pedágio urbano em 233 quilômetros quadrados do centro expandido, com tarifa de R$ 1 (em Londres é de R$ 25), convive com outro da Secretaria de Transportes que prevê para isso investimento de R$ 15 milhões, assim como a construção de três garagens subterrâneas (na gestão municipal de Jânio Quadros, há décadas, foi prevista a construção de 12 garagens subterrâneas, mas só duas foram construídas). Muito pouco para uma cidade onde a frota cresceu 3% (213,2 mil veículos) em um ano e para um Estado já com 23,5 milhões (1,31 veículo por habitante em São José do Rio Preto, 1,34 em Araçatuba, 1,39 em Ribeirão Preto, 1,41 em Jundiaí, segundo a CartaCapital em 31/7). Uma fila única dos veículos da capital teria mais de 20 mil quilômetros de extensão (Estado, 7/8), embora a rede viária local tenha apenas 17 mil quilômetros. A cidade perde R$ 55 bilhões anuais com congestionamentos, diz a Fundação Getúlio Vargas. No segundo semestre do ano passado, eles atingiram 226,2 quilômetros em um dia. Este ano baixaram para 184,8 (Estado, 9/8). Tecnologias como GPS, imagens de satélites e outras são cada vez mais comuns entre motoristas. Já os agentes municipais de trânsito só têm os próprios olhos para observar menos de 200 das 15 mil vias públicas (15/8). Apesar dos dramas, o Diário Oficial chegou a publicar texto desaconselhando o uso de bicicleta (12/7), alternativa que só cresce em tantos países. Também fora daqui, a China - que já tem problemas graves com trânsito - implantou 20 mil milhas de vias expressas e 12 rodovias nacionais. Só em Xangai foram 1.500 milhas. Não por acaso, o país já é o maior produtor de carros. E sabe que até 2025 terá de pavimentar 5 bilhões de metros quadrados de rodovias (Foreign Policy, 17/8); até 2025, nada menos que 64% de sua população estará nas cidades (48% em 2010); 22 cidades terão mais de 1 milhão de habitantes. Sua frota de veículos poderá subir para 600 milhões em 2030. Seria interessante que nossos planejadores/gestores lessem, por exemplo, documentos como A bicicleta e as cidades, do Instituto de Energia e Meio Ambiente (2010), que aponta problemas cruciais. "Prevalece", diz esse texto, "a visão de que a cidade pode expandir-se continuamente e desconsideram-se os custos de implantação de infraestrutura necessária para dar suporte ao atual padrão de mobilidade, centrado no automóvel, cujos efeitos negativos são distribuídos por toda a sociedade, inclusive entre aqueles que não possuem carros". Entre os custos, a degradação da qualidade do ar (e seus reflexos nos custos da saúde pública, 5,9% dos orçamentos públicos), a contribuição para o aquecimento global, os desastres no trânsito. Hoje 70% do espaço público já é destinado ao transporte (há poucos anos a Associação Nacional de Transportes Terrestres mencionava 50%), embora apenas de 20% a 40% dos habitantes usem automóveis. As estatísticas do estudo dizem que 38,1% dos deslocamentos diários nas regiões metropolitanas brasileiras são feitos a pé; se forem considerados trajetos feitos em até 15 minutos, os deslocamentos sem automóveis sobem para 70%. Nas regiões metropolitanas como um todo, os deslocamentos em automóveis situam-se em 27,2%; em coletivos, 29,4%; a pé, 38,1%; em motos, 2,5%. E o transporte público no Brasil está em 50% do total, enquanto na Europa chega a mais de 80% (mas nos Estados Unidos a apenas 5%). Outra consequência nefasta da ocupação do espaço público pelas estruturas viárias - avenidas, túneis, viadutos, etc., nas áreas centrais -, diz o documento, é forçar os habitantes a mudar-se para outras áreas habitáveis, o que, por sua vez, gera a necessidade de urbanização dessas novas áreas - com a pletora de custos que isso implica. Das questões globais (aquecimento) às econômicas, sociais (injustiça com os setores sociais mais desfavorecidos e taxados pesadamente pelos custos), culturais, fiscais (isenção ou redução de impostos para veículos, sem nenhuma contrapartida), etc., tudo está envolvido nas questões do transporte, já que mais de 80% da população brasileira hoje é urbana. Não precisamos esperar que o drama se agrave, com a frota atual de veículos no País passando dos 37 milhões atuais para 70 milhões no fim desta década. Por mais complicada que seja, essa é uma tarefa para hoje. Até as montadoras de veículos já sabem disso. * JORNALISTA E-MAIL: WLRNOVAES@UOL.COM.BR

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Acidentes no trânsito

http://www.rj.gov.br/web/seeduc/exibeconteudo?article-id=1050410


Diante de tantos acidentes no trânsito algo precisa ser feito na busca de soluções adequadas para as diversas situação de trânsito especialmente nas grandes cidades:

  • Os motoristas estão na verdade habilitados para dirigir?
  • As aulas são suficientes para que tenhamos motoristas conscientes da responsabilidade quanto a sua vida e a dos outros?
  • As leis deveriam ser mais severas para tirar os irreponsáveis das estradas?
  • O incentivo na compra de carros por parte da mídia,deveria trazer também um conselho ou alerta quanto a utilização racional do veículo?
  •  O governo precisa construir melhores vias de acesso com segurança,para comportar tantos carros nas pistas? No Brasil temos até a conotação de "rodovia da morte".Por que até hoje não foi realizado um trabalho nestas vias para minimizar os acidentes.
  • Diante de tantos acidentes que ceifam vidas, mutilam pessoas, oneram e sobrecarregam hospitais e a economia do país, por que não investir em transporte de massa? Seria mais barato do que o custo com o tratamento de feridos e a perda de vidas.
  • Em muitas localidades, por que não investir em transporte aquático aliado aos transporte terrestres para diminuir as distâncias? 
  • A perda de tempo no trânsito dificulta a vida do trabalhador, principalmente daqueles que precisam utilizar o transporte coletivo que quase sempre deficitário, desconfortável e insuportável para qualquer ser humano que tem que conviver neste ambiente insalubre todos os dias para chegar e sair do seu trabalho.
Este trabalho realizado nas escolas é sempre bem vindo como alerta e prevenção de acidentes.Parabéns por esta iniciativa.





quinta-feira, 16 de agosto de 2012

IDEB - CEMMPS -"CE.Maria Marina" entre as 5 melhores da Serrana I - RJ

Aos alunos, pais, professores, pessoal de apoio e direção do CEMMPS , muitas felicitações, pois conseguimos superar resultados anteriores e o  previsto pelo IDEB. Estamos entre as cinco 5 melhores escolas da região Serrana I. Pontuação 5.4.
Superar ainda mais este patamar é o desejo da comunidade escolar Maria Marina, como disse preocupada, a Diretora Heloísa. A educação é uma atividade muito delicada, que envolve todos que lidam com as crianças e adolescentes. A escola pode muito, porém toda sociedade deve se comprometer nesta luta, estimulando de todas as maneiras os estudantes que dependem de nossas atitudes e ações. Faz-se necessário afirmar sempre, que estudar é importante para todas as pessoas e que todos precisam e devem se aprimorar cada vez mais  para  também contribuírem positivamente com a  sociedade.

A primeira escola no IDEB no Estado do Rio fica em Cambuci:saiba sua história no link acima ....dentre as muitas falas do Diretor Obede podemos citar esta: Projetos que fazem crescer; ....Ações da própria escola ganharam fôlego. Blogs, passeios e projetos de leitura passaram a ser regulares. Animados com as conquistas da escola, os estudantes estão cada vez mais participativos e otimistas com o futuro. - Nós vemos que a organização e a qualidade de ensino melhoraram, principalmente pelas pessoas que saem daqui. Aí a gente fica querendo sempre se superar, ser melhor. Para conseguir isso, nos juntamos, estudamos em equipe, e buscamos a ajuda dos professores. Alguns até nos recebem em casa - diz Walter Curvelo, que faz o curso de formação de professores. O aluno passa quase o dia inteiro no colégio e pretende seguir a carreira de educador na área de tecnologia. Usa parte de suas horas vagas para produzir textos e vídeos para o jornal online da turma, um blog criado por ele e seus colegas....saiba mais no link

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Estado do Rio , da 26ª para 15ª posição no IDEB

14/08/2012 - 19:55h - Rede Estadual RJ conquista 11 posições no ranking em um ano.
A Rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro subiu, em apenas um ano, 11 posições no ranking IDEB 2011(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), saindo da 26ª para a 15ª colocação no Ensino Médio. Foi, ao lado de Goiás, o estado que alcançou o maior número de posições. SAIBA MAIS NO LINK DA SEEDUC.

 Felicitações aos alunos e professores que possibilitaram este avanço. Melhorias salariais quanto aos vencimentos dos docentes e pessoal de apoio precisam também ser repensados, para que o profissional da educação consiga trabalhar com mais tranquilidade quanto a saldar suas dívidas ao final de cada mês, sem precisar de créditos bancários.

A educação não remete somente a dados estatísticos que são importantes , mas também a maneira como se constroi o cidadão nas suas ações e: família, políticos, credos religiosos devem servir de espelho para que o jovem possa acreditar que vale a pena trilhar o caminho do bem e do que é bom para sua vida. http://www.rj.gov.br/web/seeduc/exibeconteudo?article-id=1045928

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Olimpíadas de Londres 2012 - Brasil: Cinco momentos marcantes

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  • Sarah Menezes - ouro no judô
  • Arthur Zanetti - o ouro na ginástica artística
  • Seleção feminina de volei - ouro
  • No Boxe: Adriana Araújo e Yamaguchi conquistaram o bronze, enquanto a prata ficou com Esquiva, que só perdeu para o japonês Ryota Murata por causa de uma punição.

Saiba outros momentos marcantes no link:

Países e medalhas:
A pergunta que todos tentam entender: por que tão poucas medalhas em solo brasileiro? 




Somos cerca de mais de 190 milhões de brasileiros. Será que houve uma política de inserção nos esportes para aqueles que tinham a vocação esportiva?Os recursos chegaram aos locais mais distantes?Quem está dirigindo os esportes nas periferias, nas comunidades urbanas e rurais,tem vontade e competência para enxergar que ali existe um potencial em determinada modalidade? E que tudo, tudo mesmo foi feito para que aquela flor do esporte desabrochasse e tornasse um campeão? Ou pelo menos,tem quem mostre aos nossos jovens que sua energia pode ser canalizada para o melhoramento de sua forma física através de atividades desportivas, não somente através do futebol.Futebol , ótimo mas existe outras modalidades ... Como está sendo realizada a parte esportiva nas escolas? Não só os professores mas os profissionais e trabalhadores deste país ,recebem o salário injusto.Como orientar seus filhos no caminho do bem e do bom para a sociedade,quando muitos governantes ainda, não respeitam seus eleitores,impostos ainda precisam ser cobrados de maneira mais justa..... Reconhecemos que transporte e alimentação e outros recursos tem chegado para as escolas e para os jovens,e muitos aproveitam ...mas não podemos nos descuidar das periferias e da classe trabalhadora que luta por dias melhores em locais sem saneamento e saúde e também sem educação.. o que gera violência e perda de vidas.. A mídia contribui para a educação das crianças e adolescentes? Enfim queremos resultados , mas temos que ter uma contrapartida ,para que possamos melhorar nossas pegadas e fazer uma bela caminhada, primeiro pelo prazer simples de caminhar e depois trabalhar com mais tenacidade e firmeza, para poder chegar ao sucesso das medalhas e troféus. Com referência a postagem do yahoo, sabemos também que se algum brasileiro pode competir em Londres,(o que já é uma vitória,) deveu-se aos seus esforços em procurar com garra e muita luta pelos caminhos que os levariam até lá. Retirado do site yahoo sobre Londres2012 e a atuação do Brasil- O Brasil calou os brasileiros- do site do yahoo. Criticar é o ato mais fácil do mundo. Em alguns casos até é covarde. Quando arremessamos pedras nos outros com comentários maldosos esquecemos que temos teto de vidro. Quando falamos algo sem esperar o seu final, então, as coisas são ainda piores. As Olimpíadas de Londres deixarão essa lição para povo brasileiro, parte dele e não sua totalidade, por muito tempo. Agora, com tudo encerrado, o que ouviremos é que ninguém nunca falou nada. Mas sim, muito foi falado. E muito foi falado por quem nem imagina o quanto é difícil estar em uma disputa olímpica. Não por acaso os Jogos Olímpicos reunem a cada quatro anos a nata esportiva do mundo inteiro. Para competir em terras olímpicas é necessário passar por várias seletivas, atingir marcas, superar adversários e limites. Em alguns países isso é levado a sério. Em outros os atletas não superam apenas barreiras esportivas: quebram estigmas sociais para vencer. E o Brasil, nosso país que tanto criticamos, está nesse segundo grupo. A formação de atletas aqui é deficiente até no esporte mais querido, o futebol. Como falar, então, da criação de nadadores, lutadores ou corredores? Falar que o Brasil é o país do bronze parece engraçado. Chamar de Bronzil, então, é um trocadilho que muita gente adorou usar. Como adorou falar que Cesar Cielo, um nadador que teve que sair de sua pátria para buscar um treinamento de melhor qualidade nos Estados Unidos, 'pipocou' ao deixar escapar o ouro na mais rápida — e talvez mais difícil — prova da natação. Não existiam adversários de nível e Cielo deveria ser uma máquina de vencer para aqueles que vêm no bronze uma derrota. Não é. Nem mesmo quando se é favorito ao ouro.
O choro de Cielo no pódio é o choro de quem fez de tudo, mas não conseguiu. Merece apenas aplausos (AFP) Para conseguir o bronze é necessário vencer a seletiva. Depois disso o competidor precisa correr atrás de investimentos e viajar para o local da Olimpíada. Precisa treinar sem parar e melhorar muito para sair do nível nacional e partir para o mundial. Precisa passar pelas eliminatórias, vencer as fases seguintes e então chegar à final. A peneira olímpica é muito mais fina do que nos grandes torneios de futebol, por exemplo. Os sete nadadores enfileirados ao lado de Cielo eram a nata, o melhor que natação tem em competição de tiro curto. Ele foi o terceiro melhor. E nem só de Cielo se fez o Brasil em Londres. Os bronzes que viraram a piada do Bronzil colaboraram — e muito — para que chegassemos ao nosso recorde de medalhas em uma só edição da Olimpíada. Isso mesmo. O Brasil que virou piada aqui mesmo, entre os brasileiros, bateu o recorde de conquistas. Ultrapassou 100 em toda sua trajetória nos Jogos e chegou a 17 em uma só edição. Muito por conta dos 9 bronzes totais. E dos 3 ouros e 5 pratas. Medalhas que juntas deixam um horizonte muito mais confortável para o país que sediará os Jogos em 2016. O Brasil do vôlei que não se cansa de ir longe, dos irmãos do boxe que treinavam no quintal e fizeram história, dos nadadores que nadam por si e carregam um país inteiro nas costas, do basquete que voltou e fez de seu suor uma conquista mais importante que qualquer medalha, do judô, pouco lembrado, que se tornou uma máquina de conquistar medalhas, do pentatlo que surpreendeu de última hora, da ginástica que era alvo de piada e transformou o amarelo de quem fala sem saber nada em ouro no peito de Arthur Zanetti. O Brasil se superou. O Brasil foi mais longe do que nunca. O Brasil calou os brasileiros — mas só aqueles que torceram contra.

sábado, 11 de agosto de 2012

REUNIÃO DE PAIS NO CEMMPS - TURMA 1001

Os pais e responsáveis pelos alunos da turma 1001 já receberam o comunicado: a Reunião de Pais será dia 14 de agosto,  às 9:00h, no CEMMPS.
Participe, pois sua presença é sempre muito importante.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Trajano de Moraes - Carnê do IPTU - Dia dos Pais



A prefeitura de Trajano de Moraes está entregando os carnês de IPTU. Caso não tenha recebido o seu, pode procurar na prefeitura. O prazo para pagar com desconto termina esta semana.

domingo, 5 de agosto de 2012

Medalhistas...No CEMMPS - Xadrez categoria B feminino

Nas Olimpíadas Escolares 2012( em 14 e 15 de julho.)no Rio de Janeiro , o CEMMPS ficou na 3ª colocação. Este trabalho que vem sendo realizado com êxito no  município  Trajano de Moraes, onde os estudantes se preparam e se entusiasmam todos os anos, está ameaçado e poderá deixar de ser realizado, conforme notícia o professor Nilton Riguette, que está preocupado com esta situação, pois o projeto é de extrema importância para nossa juventude...